Inclusão: Autismo no mercado de trabalho

Inclusão no mercado de trabalho nunca foi tão discutido como nos dias atuais. Estima-se que possamos ter 2 milhões de pessoas com TEA no Brasil, e cerca de 80% deles estão fora do mercado de trabalho.

Com o avanço dos tratamentos e intervenções, um autista ter uma carreira já é uma realidade e muitas empresas vêm se conscientizando, para então incentivar e absorver o melhor que esses profissionais podem oferecer.

 

Como deve ser o espaço de trabalho?

É preciso entender que empregar um autista é possível, porém é necessário adaptações no local e modo de trabalho, para minimizar as dificuldades naturais da condição.

O primeiro passo é preparar a equipe para receber o profissional. Outro ponto muito eficaz é atribuir à pessoa apenas tarefas que demandem alta concentração, baseadas nas melhores habilidades dessa pessoa. Exemplos de aptidões comuns entre os portadores de TEA:

  • Habilidades de lidar com questões lógicas e matemáticas
  • Inclinações para serviços visuais
  • Maior disposição às atividades repetitivas e metódicas, que possam manter uma rotina diária
  • Trabalhos que envolvam regras, padrões e conceitos muito bem definidos
  • Habilidade de lembrar fatos a longo prazo

 

Benefícios da contratação de um autista:

Além da desenvoltura de trabalhos metódicos, o fato da pessoa não seguir padrões comportamentais, esses profissionais podem acabar pensando “fora da caixa”, para diversas situações. Ou seja, contratar um autista pode se transformar numa ferramenta de inovação.